segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Ilha de Lefkada como último post









É verdade. Este blog acabou. Simplesmente porque acabou a minha aventura na Terra dos Deuses...dentro de dias regressarei a Portugal definitivamente. Deixarei, porém, aqui todas as fotos e links para quem gostar de ver ou rever algumas imagens e informação sobre a Grécia. Se tiverem possibilidade não deixem de visitar este país. É fantástico, a minha experiência nestes anos dificilmente poderia ter sido melhor!
Mas termino da melhor maneira: Com efeito, a ilha de Lefkada foi das mais bonitas que visitei por aqui. É pouco conhecida turisticamente, fica no Mar Jónico, virada para a Costa de Itália. O mar aqui tem um azul como nunca vi, pelo menos na Europa.
E assim me despeço, agradeço a todos a visita e comentários. Penso ter cumprido os meus objectivos ao criar este blog: A Grécia está um pouco mais perto! (embora ainda sem voos directos desde Portugal!!!!!).
Yia Sass! (Fiquem bem!)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mikonos II




Chamam a este bairro, "Little Venice".



Última sequência de Mikonos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Mikonos

2 dos 30 moinhos do séc. XVI antigamente usados para moer milho.





Eis a ilha mais famosa da Grécia: Mikonos. A ela acorrem todos os verões milhares de turistas de todo o mundo, entre os quais gente famosa do cinema e outras artes em busca das belas praias de areia e de animação nocturna.
Apesar desta massificação turística, a ilha conserva a bonita e típica arquitectura cicládica: casas brancas em forma de cubo e ruas igualmente caiadas.
Porém, ao deambular pelas ruelas estreitas da cidade, mesmo fora da época alta, sente-se infelizmente que a ilha é demasiado pequena para tanta fama. De facto, não tem capacidade para comportar tanta afluência e algumas praias estão completamente esgotadas, saturadas (e estragadas na minha opinião) em termos de oferta hoteleira e restauração.
Eu sei que as receitas turísticas são uma fonte de riqueza importante para a Grécia, mas não posso deixar de imaginar o paraíso que a ilha de Mikonos não terá sido no princípio dos anos 70 antes de ter sido "descoberta"...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Nauplio III







Última sequência de Naúplio, onde vemos o ilhéu Boúrtzi, a muralha Palamidi e a torre do relógio.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Naúplio II




Mais um set de Naúplio.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Naúplio





No mar, vê-se o ilhéu de Boúrtzi com a sua fortaleza. Defendia a única parte navegável da baía pois o canal podia ser encerrado com uma corrente que ia da fortaleza até à cidade.


Chamo-lhe "a sala de visitas" da Grécia. Naúplio, fica no sul do país e de facto é uma cidade encantadora com os seus passeios de mármore, castelos, galerias de arte, lojas de artesanato e arquitectura veneziana. Foi a primeira capital da Grécia independente.

Esta última foto mostra a praça principal da cidade, o centro da vida pública, semelhante ao que era séculos atrás quando os Otomanos ergueram aqui diversas mesquitas. Ao fundo vê-se o edifício onde o parlamento se reuniu pela primeira vez.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Kardamýli





É uma pequena aldeia pitoresca no extremo do Peloponeso, sul da Grécia, que conta com uma acrópole medieval e uma igreja do séc. XVIII. Kardamýli vivia antigamente do azeite, mas actualmente é o turismo a sua principal fonte de riqueza.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A Aldeia de Vátheia





Fica situada no Máni, uma região agreste e inacessível no extremo sul da Grécia, limitada por montanhas a norte e pelo mar a sul. Foi a última região da Grécia a adoptar o cristianismo, no séc. IX. Embora bem defendida contra invasores, esta região tem um historial de conflitos internos que justificou a construção das suas muitas torres.
Vátheia é uma simpática aldeia com a situação geográfica mais privilegiada: tem vista para o mar e as suas torres quadradas são um admirável exemplo de história arquitectónica. Terminada a era da sua glória marcial, ficou praticamente despovoada, funcionando agora como destino de férias. Os atenienses reformados restauraram as famosas torres e transformaram-nas em abrigos de caça.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Kalô Paska! (Páscoa Ortodoxa I)











A Páscoa é a mais importante celebração religiosa para os ortodoxos. Amanhã é Sexta-Feira Santa e realizar-se-ão as procissões da Via Sacra entre as igrejas.

Sábado, depois do anoitecer, as igrejas enchem-se de gente e à meia-noite todos se cumprimentam com alegria dizendo "Kristos Anesti!" ou seja "Cristo Ressuscitou!" e há um grande fogo de artifício. As celebrações nas igrejas estendem-se pela madrugada. Toda a gente sai das igrejas com uma vela acessa e devem chegar a casa com a vela ainda acessa (mesmo se regressam de carro!) para dar sorte. Em cada igreja, uma vela é acessa a partir do Altar, vai passando entre todos para que cada um acenda a sua. Este é um ritual muito importante pois cada responsável de cada igreja acendeu a sua vela pela vela que se encontra na Catedral, que por sua vez tem a vela que cada ano é acendida em Jerusalém (e que chega de avião até Atenas) numa cerimónia em que participa o presidente da república grego.

Chegados a casa, pela noite dentro, começa então a grande festa da quebra da quarentena do jejum. Durante a Quaresma, os cristãos ortodoxos não consomem carne ou derivados, ovos, lacticínios e vinho, o qual, no entanto, é permitido ao domingo. Na Sexta-Feira Santa ortodoxa é praticado o jejum mais estrito do ano. Para começar, e para preparar o estômago que está fraco de tantos dias de jejum, come-se uma sopa feita das tripas do borrego, cortadas em pequenos aneis, com legumes, de seguida vem o borrego assado. Existe também o equivalente ao nosso Folar de Páscoa com um ovo no meio pintado de vermelho, simbolizando o sangue de cristo. No final da refeição, há um jogo engraçado em que cada pessoa tem um desses ovos pintados e toca ligeiramente na extremidade do ovo da outra pessoa, um dos ovos parte-se, o outro não, e assim por diante, ganhando aquele cujo ovo é o último a ficar partido.

No Domingo de Páscoa, não há missa, e o almoço, cuja preparação começa a meio da manhã e que se prolonga pela tarde, é borrego assado. Muita gente tem o seu próprio grelhador e assa o borrego inteiro no espeto para o resto da família (daí o almoço começar a ser preparado de manhã). Os restaurantes, marcados com muita antecedência, também se enchem de pessoas para comer o borrego. Há até turistas que se degladiam para ficarem a rodar o espeto do borrego!

(cont. das tradições no post anterior).

Páscoa Ortodoxa II

Há também uma tradição popular curiosa que ainda é celebrada especialmente nas aldeias: Uma figura humana feita de trapos que simboliza o Judas, é pendurada numa forca.

O local perto da forca enche-se de gente. Subitamente, alguém dá alguns tiros no boneco, quase desfazendo-o. Começa o fogo de artifício e palmas!

De seguida, ateia-se fogo ao boneco.

O Judas e o espaço circundante ardem...